segunda-feira, 23 de março de 2015

Curiosidade: O universo tem atalhos para se viajar no tempo e no espaço?

Parte 1

Com falta de água e de energia, excesso de poluição e florestas cada vez mais ameaçadas, a ideia de habitar um outro planeta e começar tudo de novo cai como uma luva. A questão é que, se o ser humano ainda não conseguiu pisar nem em Marte, imagine explorar planetas de outros sistemas solares ou galáxias.

Sem tecnologia disponível para percorrer tamanhas distâncias, a solução seria encontrar um atalho, ou melhor, um "buraco de minhoca", como mostrado no filme "Interestelar", de Christopher Nolan.

"Buracos de minhoca são maneiras especiais de se dobrar o espaço-tempo de forma a conectar dois 'eventos' através de um 'intervalo' menor do que aquele que seria possível em um espaço-tempo plano", explica o físico Cássius Anderson de Melo, professor da Universidade Federal de Alfenas - Campus Poços de Caldas e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Entenda como "evento" tudo o que acontece no Universo, ensina o professor. Já o "intervalo" é uma espécie de distância entre os eventos, mas que leva em conta não apenas a distância espacial entre eles, como também o tempo em que ocorreram.
Para tentar ilustrar a ideia para os leigos, o físico Adilson de Oliveira, da Universidade Federal de São Carlos sugere que você imagine um tecido esticado, como uma toalha. Pense, então, em dois pontos desenhados em cada uma das extremidades, separados por todo o comprimento do pano.

Imagine que algo extremamente pesado caia no meio do pano. Isso vai provocar uma curvatura naquele "espaço", fazendo o tecido se dobrar como uma folha de jornal. E os pontos, antes nas extremidades, passam a ficar bem próximos um do outro. Com uma agulha grossa, você pode fazer um furo para conectá-los, o que faria do objeto pontiagudo um buraco de minhoca.

Curiosidade: O universo tem atalhos para se viajar no tempo e no espaço?

Parte 2: Verme de fruta

O nome dado a essa estrutura foi pensado por causa dos vermes das frutas . Como esses bichos, um eventual viajante no espaço-tempo, em vez de se mover pela "superfície da maçã", pegaria um atalho para o lado oposto por meio de um túnel em seu miolo. É o que fizeram os personagens de "Interestelar" para chegar ao sistema planetário dominado por um buraco negro, chamado Gargântua.

Mesmo quem não assistiu ao filme de Nolan deve saber que ele foi feito em parceria com um pesquisador aposentado do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), Kip Thorne. Basta dizer que Thorne foi um dos maiores estudiosos dos buracos de minhoca, e teve suas pesquisas supervisionadas por John Wheeler, físico que cunhou o nome, em 1957, em analogia aos vermes de frutas.

Albert Einstein, em parceria com outro cientista, chamado Nathan Rosen, chegou a especular sobre algo parecido com o que hoje se chama de buraco de minhoca, mas o tema não chegou a ser desenvolvido.
"Inicialmente, a ideia de Thorne era apenas estudar soluções de simetria cilíndrica; porém, após um telefonema de Carl Sagan, que estava escrevendo um livro de ficção (o famoso 'Contato'), Thorne percebeu que havia uma nova via teórica a ser explorada: como formar buracos de minhoca", conta o professor da Federal de Alfenas.

O fato de Thorne ter ajudado Nolan faz o filme parecer realista, do ponto de vista científico, embora vários "furos" já tenham sido criticados por especialistas, na imprensa. Mas será que buracos de minhoca são mesmo possíveis, ainda que sua existência não tenha sido comprovada?

Pelos conceitos da Física atual, não há nada que proíba essa possibilidade. Já dizer que ela existe é algo bem diferente. "A matéria necessária para isso deveria ter propriedades muito estranhas, como energia negativa, por exemplo", diz Melo.

Graças aos imensos aceleradores de partículas, hoje sabe-se que é possível provocar essa energia negativa muito rapidamente. Manter um buraco a ponto de alguém atravessá-lo é outra história.

Curiosidade: O universo tem atalhos para se viajar no tempo e no espaço?

Parte 3: Enormes ou microscópicos

Para causar tamanha deformidade no "tecido" do espaço-tempo, o objeto teria que conter uma energia considerável. "Essa matéria teria de ser diferente de tudo que conhecemos aqui na Terra, ou mesmo que já tenhamos observado pelo Universo", comenta Adilson de Oliveira.

Vale esclarecer que as deformidades no espaço-tempo são criadas o tempo todo por causa da gravidade, como previu Einstein. Cada um de nós, assim como o nosso Sol, provoca algum estrago, só que ele é desprezível.

"Para haver efeitos significativos seria necessário objetos muito massivos como buracos negros ou estrela de nêutrons para produzi-los. Mas até agora nenhum objeto como esse foi diretamente observado", diz Oliveira.

Se essa matéria bizarra, que tornaria os buracos de minhoca viáveis, realmente existisse em grandes quantidades e há bastante tempo, ela certamente produziria um efeito que já teria sido observado pelos cientistas, afirma o professor da UFSCar.
Por isso, físicos como Stephen Hawking já especularam que, se os buracos de minhoca existem, eles devem ser microscópicos tanto no espaço quanto no tempo, a ponto de não produzir nenhum grande efeito. Eles seriam como as falhas que existem em qualquer tipo de tecido.

"Buracos de minhoca grandes e estáveis, de tamanho astronômico (tamanho de planetas ou maiores) ou não existem ou são tão raros que seria mais fácil alguém ganhar na Mega Sena dez vezes seguidas (sem maracutaia!); os microscópicos também precisariam ser tão pequenos e breves que não alterariam nada daquilo que observamos usualmente", defende Melo. "Dizer se isto ou aquilo será observado algum dia é muita especulação para um cientista profissional."

Dá para perceber que o assunto é tão complexo, que a solução encontrada no filme de Nolan foi a de que uma civilização extraterrena avançada teria sido a responsável pela abertura do túnel no espaço-tempo. Transferindo a "batata quente" para a ficção, fica mais fácil justificar a existência de um buraco tão profundo.

Curiosidade: Nova técnica para gerar eletricidade

Aapo Varpula e seus colegas também engenheiros do Centro de Pesquisas Técnicas da Finlândia (VTT), divulgaram uma nova técnica de gerar energia elétrica, utilizando um fenômeno de acúmulo de cargas elétricas que ocorre naturalmente entre dois corpos com diferentes funções de trabalho. Essas funções de trabalho são a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um sólido que está na base, como o conhecido efeito fotoelétrico.
Ao serem conectados dois corpos condutores um ao outro eletricamente com diferentes funções de trabalho, eles acumulam cargas opostas. Movendo estes corpos em relação ao outro, é gerado energia devido a força eletrostática atrativa entre essas cargas opostas.
No experimento feito pelos pesquisadores, a energia gerada foi convertida em energia elétrica ligando os dois objetos a um circuito externo.


A nova técnica de gerar energia também funciona em semicondutores. Devido às baixas correntes produzidas, o novo método se adéqua a “colheita de energia”, que produz eletricidade a partir das vibrações mecânicas dos ambientes, também das batidas do coração ou pelo nosso andar, segundo a equipe de Varpula.
Esses coletores de energia estão sendo testados em implantes médicos e sensores, e podem substituir as baterias, já que são “autoalimentados”.
No futuro, esses coletores de energia poderão abrir novas oportunidades em campos como os “computadores de vestir”.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Comunicado: Troca de funções

Uma mudança ocorreu nas funções do grupo, esta mudança tem como causa a indisponibilidade de tempo do antigo encarregado.

Antigo líder do comitê de ética    ------ Matheus de Oliveira
Novo líder do comitê de ética      ------ Gabriel Anália

O cargo de líder do grupo permanece com o mesmo integrante: Matheus Gonçalves

terça-feira, 17 de março de 2015

Curiosidade

Com o carrinho já praticamente finalizado, hora de começar a pensar no próximo projeto: O avião de papel.

Como fazer um avião de papel que voa muito longe - YouTube

domingo, 15 de março de 2015

Curiosidade

Com base nos avanços nos campos das células solares orgânicas, Tapio Ritvonen e outros pesquisadores do Centro de Pesquisas Técnicas da Finlândia estão criando uma nova forma de painéis solares, as folhas solares que geram eletricidade verde. Sendo as células solares orgânicas flexíveis, transparentes e fabricadas por materiais de plástico, é possível usá-las para redescobrir qualquer superfície, tais como janelas, vidros e também objetos para decoração. Embora esta pesquisa seja feita mais por curiosidade do que desafio, Ritvonen desenvolveu uma nova técnica para fabricar esses elementos de design que tem capacidade de gerar energia, em escala industrial. Créditos de imagem: Antti Veijola Eletricidade verde As folhas solares se tornaram principal alvo de atenção dos pesquisadores, pelo seu apelo às “tecnologias verdes” para gerar eletricidade. Cada folha tem uma superfície de 0,0144m². E para que seja gerada 3,2 amperes de eletricidade com 10,4 watts de potência, são necessárias cerca de 70 folhas, que formam um painel solar ativo de 1 m², segundo Ritvonen. Cada painel é impresso por um material plástico transparente, atingindo 0,2 mm de espessura (incluindo os eletrodos), o que permite o uso para revestir outros materiais. Créditos de imagem: Antti Veijola Como essa pesquisa foi testada em um modelo de fábrica dentro da Universidade, essa tecnologia será licenciada para parceiros da indústria.

Leia mais em: http://ciencia.me/o6f

sábado, 14 de março de 2015

Testes do carrinho

Vídeos gravados na sexta feira, dia 13/03, antes e depois das modificações e adaptações




Apesar dos videos apresentarem tentativas falhas do carrinho, as modificações para que ele funcione bem foram feites e ele esta andando bem, como é possível ver no vídeo abaixo


Este vídeo mostra o carrinho depois de pronto, apenas um ajuste foi feito depois deste video para garantir que o carrinho avance em linha reta.

Carrinho Pronto

Carrinho terminado sexta feira, dia 13/03, com todas as alterações e modificações já feitas



As imagens são compostas por: Imagens de diferentes perspectivas do carrinho

O carrinho é mérito do grupo, mas em especial por um de seus integrantes, Matheus de Oliveira, que foi o responsável pela idealização do carrinho, pelo projeto e teve grande participação na produção do carrinho.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Comunicado

Devido a uma serie de empecilhos, os videos dos testes do carrinho e as fotos do mesmo pronto serão postadas no sábado, dia 14/03, até as 14:00, juntamente a algum conteúdo adicional.

Lembrando que o carrinho esta pronto, e todos os seus ajustes e adaptações foram feitas na sexta feira, dia 13/03, e apenas não puderam ser postadas.

Obrigado pela compreensão e desculpe o atraso.

Declaração de Funções

Nesta semana, foram decididas pelo grupo os encarregados dos cargos de líder e de representante do comitê de ética. São eles:

Matheus Gonçalves   --   Líder
Gabriel Ferreira         --   Representante do comitê de ética

sexta-feira, 6 de março de 2015

Primeiro Protótipo

Este é o Primeiro Protótipo do Carrinho de Bexiga, feito na quarta-feira dia 04/03, porem ainda não é o definitivo.


As imagens são compostas por: Fases de produção e materiais usados na produção do protótipo.




As imagens são compostas por: Imagens do protótipo depois de pronto, que são, respectivamente, vista de baixo do protótipo, vista de perfil do protótipo.

Projeto

Este é o projeto do Carrinho de Bexiga, feito na quarta-feira dia 04/03, juntamente ao primeiro protótipo, que assim como o projeto, ainda não é o definitivo.


A Imagem é composta por: Dois quadrados com imagens que são respectivamente, imagem do carrinho de perfil, imagem do carrinho visto de cima/ Uma imagem maior detalhada dividida em quatro partes, a bexiga, um canudo grande e grosso cortado em um terço de seu tamanho, um fragmento de isopor cortado simetricamente na forma de um triângulo, um carrinho pequeno (Lego).