domingo, 24 de maio de 2015

Avião de Papel

Foi marcada uma reunião do grupo, no dia 22/05, sexta-feira, para a montagens dos modelos de aviões escolhidos e os testes dos mesmos, alem do planejamento do relatório.
A reunião foi produtiva, e dentre todos os aviões que foram feitos, os dois melhores foram escolhidos para representar o grupo no momento da competição, sendo destes um de tempo e outro de velocidade.
As fotos dos mesmos estão representadas a baixo:

* Tempo





*Distancia











No dia em questão, houve a participação simultânea dos integrantes do grupo em ambas as etapas da produção do avião, desde a pesquisa por modelos até a cronometragem e medição dos escolhidos, exceto de um integrante, Murilo de Oliveira, que por motivos pessoais esteve impossibilitado de juntar-se ao grupo, mas este problema já foi resolvido, sendo que o grupo reservou parte do trabalho para que ele o fizesse, mesmo que a distancia.

Os aviões escolhidos podem sofrer alterações, tendo em vista que o grupo esta sempre a procura do melhor,e que cada integrante, individualmente, esta procurando, produzindo e testando novos aviões diariamente, e caso seja encontrado um com desempenho melhor que dos escolhidos, este sera posto no lugar dos outros.

sábado, 2 de maio de 2015

Curiosidade: Quem realmente inventou os aviões

“Ora, filho, todo mundo sabe que quem inventou o avião foram os irmãos Wright”. Essa é a frase que você certamente ouviria de um tradicional americano, ao fazer a pergunta acima. Porém, essa resposta não é muito bem digerida por qualquer brasileiro que honre seus heróis nacionais. Todos nós, nascidos “ao som do mar e à luz do céu profundo”, crescemos aprendendo a admirar Alberto Santos Dumont como o patrono da aviação.
A polêmica sobre a criação do avião pode gerar acaloradas discussões, seja num bar, num aeroclube, ou no saguão de um aeroporto americano enquanto se aguarda uma conexão. Mas afinal, quem então inventou o avião? Chegou a hora de, finalmente, esclarecermos esta polêmica e desmistificá-la – quem sabe, de uma vez por todas.
O primeiro dos fatos a considerarmos é que, na virada do século XIX para o século XX, o homem já havia realizado façanhas que insinuavam ser iminente a criação de uma máquina voadora mais pesada que o ar. Pioneiros como Otto Lilienthal, Percy Pilcher, Octave Chanute e Clément Ader (nomes que valem a pena serem pesquisados), já haviam conseguido interessantes resultados com seus planadores rudimentares. Faltava, ainda, resolver problemas de estabilidade e propulsão, que mantivessem essas máquinas no ar.
Em vista dessa iminência, em outubro de 1904, três prêmios de aviação foram fundados na França: o Prêmio Archdeacon, o Prêmio do Aeroclube da França e o Prêmio Deutsch-Archdeacon. O primeiro, promovido pelo milionário Ernest Archdeacon, concederia 3.000 francos (600 dólares) para quem voasse 25 metros; o segundo, instituído pelo aeroclube francês, concederia 1.500 francos (300 dólares) para quem voasse 100 metros; e o terceiro, patrocinado por Henri Deutsch de la Meurthe e Ernest Archdeacon, concederia 50.000 francos (10.000 dólares) para quem voasse 1.000 metros em circuito fechado, isto é, retornando ao ponto de partida. Era expressamente exigido por todos os prêmios, porém, que a prova ocorresse na França, e sob a supervisão de uma comissão aeronáutica.
Do outro lado do Atlântico, em Dayton, Ohio (EUA), os irmãos Orville e Wilbur Wright alegavam já haver conseguido, um ano antes, elevar ao ar uma máquina mais pesada que ele próprio, após anos de incessantes experimentos e árduos esforços. O fato é que os experimentos foram presenciados apenas por poucos amigos próximos, além da imprensa local. Sabe-se que o Flyer 1, a criação dos irmãos Wright, necessitava de trilhos e uma catapulta para ser impulsionado ao voo, não mantendo sua sustentação por muito tempo.
Devido à relutância dos Wright em permitir os registros de seus experimentos, muitos dos seus resultados foram considerados controversos. A notícia de suas proezas eventualmente chegou à França, de onde partiram convites, todos recusados, para que os Wright apresentassem sua invenção.
No início de 1906, as discussões atingiram seu ponto mais alto, e Archdeacon sintetizou sua posição com um desafio: “Tomo a liberdade de lembrar que existe na França um modesto prêmio de 50 mil francos que tem o nome de ‘Prêmio Deutsch-Archdeacon’, e será atribuído ao primeiro experimentador que fizer voar um aeroplano em circuito fechado, não 39 km, mas somente um. Não os deixará fatigados fazer uma breve visita à França para simplesmente ‘embolsar’ este pequeno prêmio“. Mesmo assim, a presença dos Wright na França não se consumou.
Já residente na França, o brasileiro Alberto Santos Dumont encantava os franceses com seus experimentos públicos e realizações, como a volta em torno da Torre Eiffel com o dirigível N-5, em 13 de julho de 1901. Diferente dos irmãos Wright, Dumont mantinha em domínio público as patentes de todos os seus inventos, como as versões I e II do biplanador Oiseau de Proie.
E foi assim que ele, em 23 de outubro de 1906, às 16h45min, partiu contra o vento a bordo do 14 Bis e voou 220 metros em uma máquina dotada de propulsão própria, ganhando o Prêmio Archdeacon. O feito foi registrado pela companhia cinematográfica Pathé, e reconhecido oficialmente pelo Aeroclube da França. Mais tarde, em 12 de novembro de 1906, Dumont conquistaria também o Prêmio do Aeroclube da França, vencendo dois dos três desafios propostos em 1904.
O fato é que Dumont foi o primeiro a conquistar o reconhecimento oficial e homologado sobre a criação das aeronaves. Porém, anos mais tarde, os resultados obtidos pelos Irmãos Wright, ainda que controversos, foram reconhecidos pela Fédération Aéronautique Internationale. Por antecederem os feitos de Santos Dumont, os irmãos Wright ganharam a fama mundial de inventores dos aviões. Ao nosso herói nacional, restou o eterno reconhecimento de brasileiros e franceses, por quem até hoje é cultuado como pai da aviação.
Cabe a cada aviador, portanto, escolher seu próprio patrono, pelos motivos que mais lhe parecerem cabíveis. E a todos nós, cabe o eterno reconhecimento a todos esses pioneiros, que não pouparam esforços para que, hoje, pudéssemos exercer nossa vocação de voar.